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Como superar um coração partido

Seria excelente se existisse uma fórmula mágica que nos permitisse seguir em frente, esquecer as mágoas, ultrapassar a dor e o amor que ainda resta, não seria?

Infelizmente, não existem fórmulas mágicas. Não podemos apontar uma varinha à nossa cabeça e gritar obliviate, nem recorrer à mesma clínica a que Clementine (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) foi. Resta-nos então tentar encontrar conforto na sabedoria popular, que nos diz que o tempo cura tudo. Mas... quanto tempo?

Uma pesquisa rápida no google indicou-me que superar uma relação pode demorar 6 semanas, 3 meses, 6 meses, 2 anos, 1 mês por cada ano. Ou seja, nem o google, que tudo sabe, sabe a resposta a esta questão.


Superar o término de uma relação exige tempo, e depende de uma miríade de fatores. Quanto tempo durou a relação? Como correu essa relação? Havia a percepção de que as coisas não estavam bem no casal? Foi surpreendente chegar(em) ao momento do término? Como foi tomada a decisão de terminarem? O que foi dito nesse momento por ambas as partes? Que arrependimentos e dúvidas ficaram?

Responder a estas questões pode começar a esboçar uma ideia do tempo que demorará a ultrapassar este final. Relações saudáveis, em que ambas as partes sentiram o decair da paixão e do amor, compreendem o porquê de ter chegado ao ponto presente, e terminam de comum acordo, preservando o respeito pela outra pessoa, gerarão términos mais fáceis de superar.

Pelo contrário, se a relação tiver sido conflituosa, se o desapaixonar ou desinvestir da relação tiver sido unilateral, ou se o momento de terminar tiver gerado uma discussão em que ambas as partes magoaram a outra, muita coisa poderá ficar por resolver, resultando em mágoas difíceis de superar e questões difíceis de responder.


Desabafar com amigos pode ajudar, mas por vezes pode ser útil procurar ajuda especializada. Algumas relações e términos podem ser traumáticos, e arrumar a nossa bagagem emocional contribui para um crescimento pessoal e relações mais saudáveis no futuro.




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