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Tricotilomania: sabe o que é?

A Tricotilomania carateriza-se pelo arrancamento recorrente do próprio cabelo/pelo, resultando em perda capilar/pilosa, não podendo ser confundido com a remoção de pelo normativa, nomeadamente para fins estéticos (e.g., depilação). Pode ocorrer em qualquer região do corpo onde cresça cabelo/pelo, contudo os sítios mais comuns são o couro cabeludo, as sobrancelhas e a pálpebra.


É provável que nunca tenha visto ninguém a fazê-lo, uma vez que habitualmente não ocorre na presença de outros indivíduos, exceto familiares diretos. No entanto, estima-se que a prevalência anual de adolescentes e adultos a ter este tipo de comportamento seja de 1 a 2%.

Mas qual a razão para ter este tipo de comportamento?

Este tipo de comportamento costuma ser desencadeado por ansiedade, tédio e por vários estados emocionais. Pode ser precedido por uma sensação crescente de tensão (imediatamente antes de arrancar o cabelo/pelo ou quando tenta resistir ao impulso de o arrancar) ou pode levar a uma sensação de alívio e prazer quando o cabelo/pelo é arrancado.

Algumas pessoas apresentam um comportamento mais automático, enquanto que outras são mais conscientes e outras têm um misto destes dois tipos de comportamento.


Os critérios que deve ter em atenção são os seguintes:

  • Arrancamento recorrente do próprio cabelo/pelo, resultando em perda capilar/pilosa;

  • Tentativas repetidas de diminuir ou parar o arrancamento de cabelo/pelo;

  • O arrancamento de cabelo/pelo causa mal-estar clinicamente significativo ou défice social, ocupacional ou noutras áreas importantes do funcionamento;

  • O arrancamento ou perda de cabelo/pelo não é atribuível a outra condição médica ou perturbação mental.


Como é que o psicólogo pode ajudar?

A ajuda psicológica centra-se na consciencialização acerca desta problemática, no controlo de estímulos, estados emocionais e de níveis de ansiedade que podem desencadear este tipo de comportamento e ainda na automonitorização de comportamentos.


Identifica-se com esta perturbação? Então não hesite em recorrer a um profissional de saúde, que irá ajudá-lo a encontrar a melhor estratégia possível para o seu caso.

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