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O amor no século XXI



Ao longo dos tempos, muito mudou na forma de viver as relações amorosas e o amor.

Houve tempos em que a mulher ideal para casar deveria ser “boa dona de casa”, saber cozinhar, limpar, cuidar do marido e dos filhos.

Houve tempos em que o homem ideal para casar deveria ser forte, dominador e capaz de proporcionar segurança económica à família.

Houve até tempos em que eram os pais que escolhiam os cônjuges para os filhos… E era uma tragédia quando as pessoas se apaixonavam e não concordavam com as escolhas dos pais…


Felizmente os tempos mudaram e a escolha de ter ou não parceiro, e qual, cabe a cada um…

Muitos relacionamentos são ocasionais ou passageiros, mas por ora vou-me dedicar ao AMOR!


É que os “nossos tempos” trazem-nos novos desafios…

Muitas mulheres trabalham, têm carreiras de sucesso, independência económica e, se necessário, conseguem ir com o carro ao mecânico!

Muitos homens cozinham, limpam, arrumam e até aprendem a cuidar da roupa!


Então o que motiva atualmente, mulheres e homens a quererem estar juntos?!

De facto, “sobra” o AMOR, a ligação especial e afetiva, que pode juntar duas pessoas uma vida inteira. E para que uma relação perdure com a devida satisfação para ambas as partes, é preciso que o casal crie intimidade emocional, ou seja, que cada elemento acredite que pode confiar no outro, e por isso mesmo se consiga mostrar como é; que acredite também que o outro quer o seu bem.


A terapia individual e de casal ajudou-me a perceber que outro aspeto fundamental numa relação amorosa é a admiração, só se ama quem se admira. Muitas vezes, no início da relação existe admiração pelo outro, mas com o passar dos anos, ela vai-se perdendo.


Este é o grande desafio do amor dos nossos tempos, cultivar a intimidade emocional, a partilha com o outro, mas uma partilha afetiva do que somos, do que sentimos, do que nos apaixona e para onde queremos caminhar (cultivar o ser muito mais do que o ter).


Porque a vida é um processo de crescimento emocional permanente, de autodescoberta e descoberta do outro, só cultivando a intimidade emocional se pode manter a admiração e o encanto pelo outro. E isto, sim, é AMOR.


A propósito… Feliz Dia dos Namorados!


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