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Dicas para melhorar diálogo entre pais e filhos

O diálogo entre pais e filhos é fundamental para o desenvolvimento social e emocional dos mais novos. Os afazeres e a rapidez do quotidiano podem dificultar esta necessidade e é possível que sinta que não tem tempo para o fazer, mas poderá aproveitar momentos como a viagem até à escola, o jantar, ou até a hora do banho para fomentar e desenvolver o diálogo construtivo.



De seguida terá algumas dicas para melhorar e desenvolver a comunicação e o diálogo familiar:


Escute, acima de tudo, e mostre-se interessado no que a criança está a dizer – ouvir ou escutar são ações diferentes, ainda que possam parecer a mesma. Ouvir remete-nos apenas para o ato de captar o que está a ser dito, enquanto que escutar implica que haja empatia, atenção e disponibilidade naquilo que está a ser ouvido. É importante escutar o que a criança tem para lhe dizer com atenção e interesse, para que ela se sinta mais confiante. Se por outro lado existir uma atitude desinteressada ou até agressiva perante aquilo que a criança está a dizer, provavelmente numa próxima vez ela irá pensar que não a quer escutar, e pode até ganhar algum receio em falar. Desta forma, seja um porto seguro e evite julgamentos.


Incentive a que a criança descreva o seu dia – este exercício é fundamental para fomentar o autoconhecimento, a introspeção e ainda a assimilação de conhecimentos. Pode fazer perguntas como “O que fizeste hoje na escola? O que aprendeste? O que sentiste em determinada situação?”. Quando estamos a falar de crianças mais novas, o adulto deve ir descrevendo o que está a acontecer no seu meio envolvente e falar para ela, explicando possíveis novas palavras ou situações, por forma a desenvolver e fomentar a linguagem na criança.


Atente à comunicação não verbal - a comunicação é essencialmente verbal, mas não nos podemos esquecer da comunicação não verbal, expressada através do nosso corpo, que nos dá pistas de como é que nos estamos a sentir.


Faça questões abertas – para que a criança desenvolva o discurso e a reflexão, é importante que tenha de dar respostas mais extensas, que necessitem pensamento e estruturação.


Trabalhe o sentido crítico – é importante estimular diferentes perspetivas e prepará-la para possíveis situações que lhe poderão acontecer. O desenvolvimento do sentido crítico é essencial para que a criança perceba que pode (e deve) questionar e que nem tudo é objetivo e linear. Para auxiliar este desenvolvimento pode fazer perguntas como “O que fazias naquela situação?”; “O que achas que a professora podia fazer?”; “O que achas em relação a essa matéria?”.


Não dê respostas como “porque sim” ou “porque eu mando” – explique a razão pela qual tomou uma decisão, ao invés de apenas proibir ou impor, para que da próxima vez a criança perceba o motivo pelo qual não pode ter determinado comportamento.


Reforce-a positivamente – é importante elogiar quando a criança fez uma boa ação ou desempenhou de forma correta uma tarefa, não podemos comentar ou corrigir apenas os comportamentos negativos.


Estabeleça limites – os pais devem ser sempre vistos como figuras que orientam, sendo fulcral que as crianças retenham esta ideia. No entanto, o respeito deve ser mútuo, e os pais também devem respeitar quando a criança ou o adolescente não quiser abordar determinada questão.

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